Babysitting consigo.

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Serviços de Babysitting em funcionamento a partir de 31 de Outubro!

Procure-nos caso necessite ter uma pessoa qualificada, competente e carinhosa em quem possa confiar o seu bem mais precioso: o seu filho.

Muitos são os pais que exprimem a sua dificuldade em confiar os filhos a estranhos. Tantos apelos ouvi, que decidi apostar e avançar com o Babysitting consigo, para colmatar estas lacunas de confiança. Desde sempre me pautei por exercer serviços de psicologia credíveis, com resultados positivos bem conseguidos e esta nova aposta segue a mesma premissa: qualidade, empatia e dedicação total, sempre com amor à causa.

O trabalho será sempre realizado com referenciação e avaliado por si online, caso queira colaborar connosco neste projecto inovador. Apenas terá que registar-se e qualificar o serviço oferecido.

Seguimos um código de conduta com as guidelines existentes nesta área. Apesar de ainda não haver controlo legal sobre este serviço, executamos a excelência que deseja.

A babysitter irá ter a sua casa (no grande Porto) e será orientada por mim.

Experimente por algumas horas e partilhe a sua opinião!

Acima de tudo, na Psicologias comigo e Babysitting consigo, adoramos pessoas.

Andreia Montenegro

Quando surge a necessidade da Ludoterapia?

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“A partir do momento em que a criança entra nesta sala para começar a sessão, todos os comportamentos, todos os gestos, todas as palavras, todos os jogos, assim como o seu encadeamento, assumem um valor de informação para o analista. A inibição do jogo, a maneira como o analista é associado ao jogo, a narrativa e o comentário do jogo, a manipulação dos objectos, devem ser considerados como susceptíveis de exprimir fantasias, desejos, experiências vividas, representações recalcadas e, finalmente, o conflito interno”.

Para a criança, brincar é uma forma primordial de comunicação.

É a brincar que a criança permite trocas, no sentido da relação, é isso que lhe irá promover a aprendizagem. A partir do relacionamento que estabelece com outras crianças, enquanto brinca, do próprio manuseamento que faz com os brinquedos, que a criança processa importantes desenvolvimentos a nível psicomotor, emocional e social. Desenvolve a memória, a elaboração, a criatividade, o raciocínio.

Através do faz de conta a criança traz para perto de si uma situação vivida, adaptando-a à sua realidade e necessidades emocionais. Representa papéis, recria situações agradáveis ou não (ela fá-lo de um modo capaz de suportar, não correndo riscos reais).

Os motivos que levam os pais a procurar ajuda são diversos, no entanto, predominam:

– baixo rendimento escolar;

– dificuldades de aprendizagem;

– comportamentos disruptivos (agressivos e anti-sociais);

– alterações nos padrões alimentares e de sono; etc.

Podemos definir que a Ludoterapia é necessária quando se verifica:

– perturbação da aprendizagem;

– Perturbação do comportamento;

– perturbação da comunicação;

– perturbação da oposição;

– perturbação da ansiedade de separação;

– perturbação motora…

Cabe ao psicólogo identificar e ajudar a criança a resolver os seus conflitos, através desta dinâmica tão importante que é o Brincar.

A atenção dos familiares e educadores para as alterações comportamentais das suas crianças pode fazer toda a diferença! Esteja atento e procure-nos caso verifique alguma perturbação acima descrita.

Andreia Montenegro

Pratique o desapego e volte a sorrir!

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Um dos grandes desafios que mais constato diariamente é a dificuldade que a maioria das pessoas tem em “praticar o desapego”.

Não somos preparados, treinados para a perda, para a frustração do fracasso e com essa lacuna ganhamos pouca resistência à resiliência, à capacidade de frustrar, de aceitar aquilo que rejeitamos à partida. Essa falta de visão, de aprendizagem, tira-nos o bom-senso, a competência de ver para além do imediato, de colocar outras lentes que podem levar-nos mais longe.

A mudança para o desconhecido provoca medo e por conseguinte, negação e rejeição. Este comportamento limita a capacidade de lidar com ela, de aceitar e ultrapassar. Então, as pessoas andam às voltas com o que acaba por ser muitas vezes inevitável, seguramente melhor, mas não saem do sítio, da situação que as levou até esse estado. E isso não resolve, não ajuda, não “salva”.

É portanto, um grande desafio para o paciente e para mim terapeuta, devolver a mensagem que me enviam, com outra linguagem, com outra lente, para que comecem a perceber (queiram começar a perceber) a urgência da mudança. Questiono várias vezes: “Como quer obter um resultado diferente, se pratica as mesmas atitudes?”  Albert Einstein dizia ser loucura! Assino. Não pode.

Na base destes mecanismos, temos o medo da perda, do falhanço, de acumular fracassos e desilusões. Então percebemos que não somos em geral, “treinados” para enfrentar dificuldades, para levantar depois de uma queda, que a aprendizagem vem do difícil e que nada é estanque, garantido. A vida é muito dinâmica e voltar ao ponto de partida é impossível. Temos que aprender a aceitar e lidar com isso.

O que aí vem pode ser muito melhor e se trabalharmos nesse sentido, com certeza será! A envolvência emocional deturpa esta amplitude visionária, perturba as competências globais do indivíduo e deturpa os factos. A leitura simples e imediata dos acontecimentos torna-se ilegível, aparentemente ilusória para quem a sente, mas real para quem a escuta, a vê de fora.

A insistência para além do razoável, sendo que este razoável é o limite de cada um nas suas vontades, valores, modelos e aptidões (diferentes em cada um de nós), é castrador de um bem-estar maior. A infelicidade contínua desejada por quem a perpetua e mais por quem a sente, é insegurança exacerbada da solidão, da falta de afecto. Mas não tem que ser. Não deve e na grande maioria das vezes não é. As pessoas insistem em relacionamentos completamente desfeitos, onde já não há equilíbrio, alegria, “espreme-se” e nada sai, mas ainda assim pensam que é melhor que nada. Bom, vamos a contas, menos é mais que zero? Não me parece. Quando os negativos não compensam os positivos, é chegado o momento de deixar ir, de virar a página e fechar a porta. Este é o momento do desapego.

Lute enquanto não chegue aqui. Depois pare e experimente o que está para além disso. Quase sempre é bom (não opto por fundamentalismos ao afirmar que é sempre, não o devo fazer) .

Na prática, as pessoas chegam ao consultório descompensadas, tristes, desesperançadas e a pensar que nunca mais vão conseguir ser felizes, que a vida “deixou de fazer sentido sem o outro”, que vão viver sós e infelizes para sempre. Penso quase sempre o mesmo, que dali a uns meses a mudança estará aceite e bem conseguida, que a esperança volta, que o medo baixou até um nível imperceptível. Enfim, que a pessoa gosta de si própria, que encontrou sentido noutras vivências e/ou pessoas e sente que é capaz.

E isso faz toda a diferença. Acreditar. Querer. Acontecer.

E chegam lá. E o sorriso da pessoa volta, como já não se via nem ouvia há muitos anos atrás. E eu sorrio com ela.

Andreia Montenegro

Cuidados Paliativos: O que são?

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Tolice afligir-se com a espera da morte, pois trata-se de algo que, uma vez vindo, não causa mal. Assim, o mais espantoso de todos os males, a morte, não é nada para nós, pois enquanto vivemos, ela não existe, e quando chega, não existimos mais.

Não há morte, então, nem para os vivos nem para os mortos, porquanto para uns não existe, e os outros não existem mais. (Epicuro, in “A Conduta na Vida”)

Os cuidados paliativos surgem como uma alternativa entre a situação de abandono “não há nada a fazer” e a obstinação terapêutica. São os cuidados dirigidos às pessoas com doenças crónicas avançadas e suas famílias (Gonçalves, 2009).

Na medicina atual, os Cuidados Paliativos são, segundo a Organização Mundial de Saúde, uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida dos doentes e suas famílias que enfrentam problemas decorrentes de uma doença incurável e/ou grave e com prognóstico limitado, através da prevenção e alívio do sofrimento, da preparação e gestão do fim da vida e de apoio no luto, com recurso à identificação precoce e tratamento rigoroso dos problemas não só físicos, mas também psicossociais e espirituais.

Então, os CP são cuidados intensivos e de conforto (Programa Nacional de Cuidados Paliativos, 2010). São prestados de forma multidimensional e sistemática por uma equipa multidisciplinar, cuja prática e método de tomada de decisões são baseados na ética clínica.

Pode entender-se que o grande objetivo dos Cuidados Paliativos é promover a dignidade, conforto e qualidade de vida. Os cuidadores são também visados; tanto no apoio ao cuidar durante a doença, como posteriormente, no luto. A abordagem psicológica é uma pedra basilar e fundamental neste processo.

Peça ajuda!

A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos  lança a 1ª linha de apoio gratuita em Portugal – 800 209 531, a funcionar durante o mês de Outubro, entra as 20h e as 22h.

Porque merecemos viver com dignidade e qualidade de vida, sempre.

AM